Comparação entre imagens periapicais e de tomografia computadorizada volumétrica na avaliação de perdas ósseas alveolares
Author(s): Karla de Faria Vasconcelos
Key words: Diagnóstico, Tomografia computadorizada volumétrica, Radiografia, Perda óssea alveolar.
Trabalho apresentado para Defesa de Mestrado ao Programa de Pós- Graduação em Odontologia da Universidade Federal de Goiás para obtenção do Título de Mestre em Odontologia.
RESUMO
As radiografias interproximais e periapicais são as mais indicadas para avaliação periodontal, porém apresentam limitações no diagnóstico da condição óssea. A tomografia computadorizada volumétrica tem sido o recurso de imagem mais utilizado quando há necessidade de avaliação tridimensional em Odontologia. O objetivo desse estudo foi comparar radiografias periapicais e imagens tomográficas volumétricas na detecção e localização de perdas ósseas alveolares, por meio da comparação de medidas lineares da altura, profundidade e largura dos defeitos e identificação dos defeitos ósseos combinados nas imagens tomográficas. As imagens foram selecionadas a partir de um banco de dados secundário contendo imagens de pacientes com indicação para avaliação periodontal. A amostra foi composta por 51 sítios apresentando perdas ósseas horizontais e verticais avaliados por três examinadores previamente treinados. Os resultados mostraram que os métodos de imagem comparados não apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre si quanto à identificação do padrão da perda óssea. Entretanto, as medidas da distância entre a junção cementoesmalte (JCE) à crista alveolar (CA), apresentaram diferenças entre os dois métodos. Quando comparadas as medidas da distância da JCE ao ponto mais fundo do defeito e da largura do defeito, os métodos não apresentaram diferenças estatisticamente significantes. Neste estudo 30,77% dos 39 dentes avaliados apresentavam defeitos ósseos combinados. Concluiu-se que os dois métodos apresentam diferenças na detecção da altura da crista óssea alveolar, porém com visualização similar da profundidade e largura dos defeitos ósseos. A tomografia computadorizada volumétrica foi o único método que permitiu análise das faces vestibular e lingual/palatina e melhor visualização da morfologia do defeito.