Detecção de Erros Operatórios no Preparo do Canal Radicular realizado com Instrumentos de Aço Inoxidável e Níquel-‐ Titânio por Estudantes de Graduação
Autor(es): Regis Augusto Aleixo Alves
Palabras clave: Acidentes, tomografia computadorizada de feixe cônico, Ni-Ti, preparo de canal radicular.
Trabalho apresentado para Defesa de Mestrado ao Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Federal de Goiás com vistas à obtenção do título de Mestre em Odontologia.
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi detectar erros operatórios realizados durante o preparo do canal radicular com instrumentos de aço inoxidável e de níquel-titânio por estudantes de graduação determinados por dois métodos de diagnóstico por imagem. Sessenta molares humanos extraídos foram distribuídos em três grupos de acordo com os preparos dos canais radiculares: G1- Instrumentos de aço inoxidável – K-Flexofile; G2- Instrumentos de NiTi K3 e G3- Instrumentos de NiTi BioRace. O cimento AH PlusTM associado à guta-percha foi usado para a obturação. Radiografias periapicais e tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) foram obtidas para verificar erros de procedimentos ocorridos durante o preparo. Dois examinadores avaliaram as imagens determinando a presença ou ausência de fratura de instrumentos, perfurações radiculares e desvio do trajeto original do canal radicular. A concordância entre os dois observadores foi avaliada pela análise de concordância Kappa. Os testes de Kolmogorov- Smirnov, exato de Fisher, ANOVA e Tukey foram usados para análise estatística. O nível de significância foi de 5%. Os métodos de diagnóstico por imagem em duas e três dimensões permitiram identificar erros de procedimentos operatórios sem diferenças estatisticamente significantes. Os instrumentos endodônticos de aço inoxidável e de NiTi não apresentaram diferenças significantes entre si quanto aos erros de procedimentos operatórios. A identificação de erros de procedimentos operatórios pode ser verificada tanto por radiografia periapical quanto por imagens de TCFC, sendo que mais recursos de diagnóstico são observados em imagens em três dimensões. Observou-se baixa freqüência de erros operatórios indiferentemente aos instrumentos endodônticos utilizados quando manipulados por operadores inexperientes.