Objetivo: determinar o nível de saturação de oxigênio (SaO2) em polpas humanas de molares hígidos por meio da oximetria de pulso. Material e métodos: o nível de SaO2 foi avaliado em 112 molares hígidos utilizando-se o oxímetro de pulso, e o tempo de resposta do paciente ao estímulo ao frio com gás refrigerante e registrado com cronômetro digital. A análise estatística foi feita pelo programa SPSS v. 18.0. Foram descritas as variáveis quantitativas pela média e desvio padrão quando a sua distribuição foi simétrica e mediana e intervalo interquartil quando assimétrica. As variáveis com distribuição simétrica foram comparadas entre dentes para amostras independentes e intra-indivíduo para amostras pareadas pelo teste t de Student, e as com distribuição assimétrica pelo teste de Mann-Whitney. Para correlacionar as variáveis entre si foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson, e para comparar mais de dois grupos entre si o teste de Análise de Variância (ANOVA) seguido do teste post-hoc de Tukey, sendo estatisticamente significativo p < 0,05. Resultados: o nível médio de SaO2 para as 112 polpas dos molares hígidos foi 85,09%, e não houve correlação com a média do dedo indicador do paciente (92,89%). Houve uma diferença significante (P= 0,037) entre o nível médio de SaO2 dos primeiros (85,76%) e dos segundos molares superiores (81,87%), não sendo significante (P= 0,177) entre os primeiros (85,58%) e segundos (88,15%) molares inferiores. Os molares superiores apresentaram menor nível médio de SaO2 (83,59%) quando comparados aos inferiores (86,89%), sendo a diferença estatisticamente significativa (P= 0,018). A mediana do tempo de resposta do paciente ao estímulo ao frio foi de 1,12 segundos, não havendo diferença estatisticamente significativa entre molares superiores (1,25 segundos) e inferiores (0,99 segundos). Conclusão: o nível médio de SaO2 em polpas de molares hígidos foi de 85,09%, sendo a média dos molares superiores de 83,59% e a dos inferiores de 86,89%. A mediana do tempo de resposta do paciente ao estímulo ao frio em molares hígidos foi de 1,12 segundos, não havendo diferença estatística entre superiores (1,25 s) e inferiores (0,99), e não houve correlação entre o tempo de resposta do paciente ao estímulo ao frio e o nível de saturação de oxigênio para molares hígidos.